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(607) – O CULPADO

Se eu puser um caco de garrafa quebrada no chão, e um garoto desprevenido cortar o pé, quem é o culpado? Eu, ou o garoto? Se eu puser uma serpente no paraíso, e a serpente morder um menino, quem é o culpado? Eu, ou a serpente? Eu, porque eu é que pus a serpente lá! É claro que uma serpente num paraíso iria morder, e o seu veneno é mortal. Quando eu pus a serpente no paraíso é claro que eu já estava mal intencionado. Eu sou o culpado, porque o homem que está no paraíso não conhece nem o bem e nem o mal. Ele é uma criança.

  • Deus dividiu o reino por causa do pecado de Salomão, que tinha a sabedoria de Jeová. Ficou assim dividido: o Reino de Israel e o Reino de Judá. O de Judá ia ficar de herança para Roboão, filho de Salomão, composto de duas tribos: Judá e Levi, que tinha o sacerdócio. Então Jeová escolheu Jeroboão para reinar sobre as outras dez tribos (1 Rs.11:28-40). Jeroboão se corrompeu, e de medo que o povo migrasse para Judá por causa de Jerusalém e do templo, ele fez dois bezerros de ouro e colocou um em Betel e outro em Dan, e o povo ia ali sacrificar (1 Rs.12:26-33). Daí, todo o povo de Israel se corrompeu e Jeová trouxe o rei da Assíria com seu exército que levou o povo para o cativeiro: “Pelo que Jeová rejeitou a toda semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença. Porque depois que Jeová rasgou a Israel da casa de Davi; e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate, Jeroboão apartou a Israel de seguir a Jeová, e os fez pecar um grande pecado” (2 Rs.17:18-21). Quem é o culpado da destruição de Israel? Os cristãos pensam que o culpado pela destruição de Israel foi o povo que colocou Jeroboão como rei. Mas não foi o povo, foi Jeová (1 Rs.11:28-31). E o povo foi para o cativeiro porque Jeová escolheu mal. Ele, pois, foi o culpado.
  • Jeová incitou a Davi a enumerar o exército de Israel: “E a ira de Jeová se tornou a acender contra Israel, e ele incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá” (2 Sm.24:1). Davi, por temor, obedeceu a Jeová: “Jeová enviou a peste a Israel, e caíram de Israel setenta mil homens” (2 Sm.24:15). Mas quem é o culpado? Foi Jeová quem mandou Davi numerar o povo. Ele é o culpado e ainda é injusto. Um deus que se ira contra o seu povo, depois mata 70.000 sem motivo, encarna a crueldade de Satanás. Ele é o culpado.
  • Foi Jeová quem pôs a serpente no paraíso. Foi Jeová quem pôs a Bateseba nua na frente de Davi. Jeová proibiu Abimeleque de tocar em Sara (Gn.20:1-7). Jeová não proibiu Davi de tocar em Bateseba. Logo, o adultério aconteceu porque era da vontade de Jeová. Foi ele que armou tudo (2 Sm.14:1-5). Jeová poderia ter proibido Davi de tocar nela, mas não o fez porque era da vontade dele que isso acontecesse. Ele é o culpado, porém colocou a culpa em Davi (2 Sm.12:14-18).

Jesus na cruz assumiu as nossas culpas. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados (1 Pd. 2:24).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(606) – DAVI

Davi era jovem e amava profundamente a Jeová, Deus de Israel. Ele revelava a sua fé através dos salmos que cantava. Ele confiava cegamente em Jeová. Davi compôs o Salmo 23 na sua mocidade e no seu primeiro amor: “O Senhor (Jeová em hebraico) é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias”. Davi era movido por uma coragem incomum, fruto da sua fé. Quando Israel estava em guerra com os filisteus, surgiu um gigante chamado Golias, cuja altura era de dois metros e meio (I Sm.17:4). Este gigante desafiava Israel com zombarias. Israel tremia de medo. Não havia em Israel nenhum guerreiro que se igualasse a Golias. Surgiu Davi com sua funda e cinco seixos. Golias viu Davi e disse: “Sou eu algum cão para vires a mim com paus?” (1 Sm.17:43). “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do SENHOR dos Exércitos (Jeová no hebraico), o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Sm.17:45).

Davi feriu o filisteu na testa, com uma pedra de sua funda, e o gigante caiu. “Pelo que correu Davi, pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha; e o matou e lhe cortou com ela a cabeça” (1 Sm.17:51). E os filisteus, vendo que o seu campeão estava morto, fugiram. Davi ficou famoso. E as mulheres cantavam pelas ruas: “Saul matou seus milhares e Davi seus dez milhares” (1 Sm.18:7). Depois que Saul morreu, Davi subiu ao trono. Mas Davi era homem e cometeu um pecado de adultério com Bateseba, mulher de Urias. Daí, Jeová começou um processo de vingança contra Davi: em primeiro lugar, a criança que a mulher de Urias dera a Davi, morreu.

O inocente morreu em lugar do culpado. Disse mais Jeová: “Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos; e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol” (2 Sm.12:11). E Jeová despertou o espírito de Amnon que foi tomado de violenta paixão por sua irmã Tamar. Ele fingiu-se de doente e pediu ao pai que a irmã fosse tratar dele. Quando ela chegou à casa de Amnon, foi violentada. Depois Amnon tomou nojo da irmã e a dispensou porta a fora. O caso tornou-se público. Absalão, irmão carnal de Tamar, mandou assassinar Amnon por vingança. Então Absalão formou um exército para tomar o trono de seu pai, Davi. Davi abandonou o palácio para não guerrear contra o filho. E Absalão armou uma tenda no terraço do palácio e abusou das mulheres de seu pai à vista do povo. Tudo isto feito por Jeová. Foram tantas as atrocidades que Jeová fez contra Davi, que ele mudou de Deus.

“Disse Jeová ao meu Senhor” (Sl.110:1). O evangelho de Mateus explica como Davi mudou de Deus. Ele era filho de Jeová e agora é filho do Pai. Jesus estava com os discípulos e perguntou: “Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é, então que Davi em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse Jeová ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos, por escabelo de teus pés” (Mt.22:41). Ora, Jeová é pai de Israel, então Davi era filho de Jeová. Quando o salmo fala: “Disse Jeová ao meu Senhor”, Davi está dizendo que o Senhor dele não é mais Jeová, é outro. E o outro é Jesus, porque em Atos 4:12, lemos: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(605) – A PORTA

 

“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram” (Jo.10:7-8).

1)  “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (Jo.1:18). Então, Cristo não estava no Velho Testamento; e se não estava, Deus também não estava, porque a Bíblia diz que Deus é a vida eterna e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; a quem seja a honra e poder sempiterno (1 Tm.6:16). Por isso Jesus só chegou a este mundo, quando nasceu do ventre de Maria. Paulo diz: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl.4:4-5). Se Cristo só veio a este mundo através do ventre de Maria, então Ele só pisou na terra há 2.010 anos atrás. Os profetas, reis e sacerdotes do Velho Testamento e também todo o povo judeu só podem se tornar filhos de Deus, por adoção em Cristo. De maneira que, os filhos que Jeová tinha, não eram filhos de Deus, mas eram filhos de Jeová. Concluímos que Jeová nunca foi Deus. Paulo termina o texto dizendo: “Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses” (Gl.4:8).

2) “Tudo por meu pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Lc.10:22). No tempo de Cristo, ninguém conhecia o Pai senão o Filho, isto é, Cristo, e ninguém conhecia o Filho, senão Deus, o Pai. Se o Pai não estava no Velho Testamento e nem o Filho, como é que Moisés revelou Jeová como Pai de Israel e também como Deus, se nem o Pai e nem o Filho estavam lá? Concluímos que Moisés estava enganado e enganou todo o povo, por ordem de Jeová. É assustador que os cristãos que dizem ter o Espírito Santo, estejam no mesmo barco furado com os judeus.

3)  Os fariseus perguntaram a Jesus: “Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai” (Jo.8:19). E os judeus mataram a Jesus: “Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos, não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para a nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória” (1 Co.2:6-8).

4)  Jeová, o Deus que se revelou através de Moisés, tirou o povo de Israel do Egito, levou-o ao monte Sinai e disse: “E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ex.19:6). “Eu sou Jeová, vosso Santo, o criador de Israel, vosso Rei” (Is.43:15). “Vivo eu, diz o rei, cujo nome é Jeová dos Exércitos, que certamente como o Tabor entre os montes, e como o Carmelo junto ao mar, assim ele virá” (Jr.46:18). “E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios, e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus valentes, e dormirão um sono perpétuo, e não acordarão, diz o Rei, cujo nome é o Jeová dos Exércitos” (Jr.5:57). Um mil e seiscentos e cinquenta anos mais tarde, nasceu Jesus e disse aos discípulos: “E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus” (Mt.10:7). Então o reino que Jeová fundou não é o reino de Deus, porque Jeová é rei da guerra. Jesus só trouxe o reino de Deus mais tarde e o reino de Jeová não é eterno, porque Jeová mesmo o destruiu: “E disse Jeová: Também a Judá hei de tirar de diante da minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que elegi, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome” (2 Rs.23:27). E a prova que Jeová rejeitou o reino de Judá está em que ele destruiu o templo. Só sobrou o muro das lamentações, que está lá para vergonha do reino de Israel. Para entrar no reino de Deus tem que passar pela porta que é Jesus: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo.10:9).

 

AUTORIA: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(604) – CULTO AOS ANJOS 2

Moisés é o mediador entre Jeová e Israel: “A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Jeová como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera no sarçal. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos. Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: Jeová, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar” (At.7:35-38). Este anjo que falava com Moisés, era o próprio Jeová.

Quando os dez mandamentos foram dados ao povo no monte Sinai, quem falou foi Jeová: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou Jeová, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex.20:1-2). Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto, quando chegaram a Canaã, foi feito um novo concerto: “No dia em que estivestes perante Jeová teu Deus, em Horebe, Jeová me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos. E vós vos chegastes, e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens, e escuridão. Então, Jeová vos falou do meio do fogo” (Dt.4:10-12). 

No livro de Atos, lemos: “Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes” (At.7:53). Se a Escritura Sagrada fala que Jeová é anjo, então ele não é Deus. Paulo também declara que Jeová é anjo: “Logo, para que a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um mediador” (Gl.3:19). 

Os anjos foram destituídos por Jesus: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl.2:18). 

O Deus de Israel foi revelado por Moisés. Moisés se tornou quase Deus, tanto que no Novo Testamento se fala da lei de Moisés. Mas Paulo faz uma terrível revelação: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Tm.2:3-5). Neste texto, Paulo revela que nem Moisés é mediador, e nem Jeová é Deus. Se Jeová não é Deus, a lei que ele deu não é a lei de Deus.

A verdadeira lei de Deus foi dada por Jesus, que é o único mediador. A única lei de Deus é a lei do amor: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo.13:34). Como a lei do amor só foi dada por Jesus no Novo Testamento, ela não existia no Velho Testamento. Como a lei do amor anula a lei do Velho Testamento, quem ama cumpriu a lei: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros: porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm.13:8). 

Quem ama, saiu da lei do Velho Testamento, e não está debaixo das maldições de Jeová. Como Jeová não é Deus, é anjo, quem faz orações a Jeová, está prestando culto aos anjos. Quem faz culto em nome de Jeová, está prestando culto aos anjos e não a Deus. Como Jeová é anjo, atribuir divindade a Jeová é prestar culto aos anjos (Cl.2:18-19). Se houvesse dois mediadores, haveria dois deuses. Caindo Moisés, cai Jeová. Caindo Jeová, cai a lei e os profetas, caindo a lei, cai o sacerdócio levítico.

Estas são as fábulas judaicas: “Não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade” (Tt.1:14).

 

AUTORIA: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(603) – DOIS MINISTÉRIOS 35

 

1)    O ministério do juramento envolve promessas futuras.

2)    O ministério do Novo Testamento envolve realidades atuais.

a)    Tudo o que Jeová faz ele sela com um juramento. O primeiro juramento de Jeová foi feito com Abraão. Jeová pediu a Abraão a vida de seu filho Isaque em sacrifício (Gn.22:1-2).

Abraão tomou dois moços, um jumento e Isaque, seu filho. E foi ao monte que Jeová determinou. Erigiu um altar, colocou nele Isaque e levantou o cutelo para imolar o seu filho. Aí o anjo de Jeová lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. “Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Jeová e não me negaste o teu filho, o teu único” (Gn.22:12). “E disse: Por mim mesmo, jurei, diz Jeová: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua semente, como as estrelas do céu e como a areia na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos” (Gn.22:16-17). 

Este juramento está registrado no livro de Hebreus 6:13: “Porque quando Jeová fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo”. O livro de Hebreus foi escrito de 50 a 60 anos depois de Cristo. O juramento foi feito a Abraão que viveu 2.000 anos antes de Cristo. Portanto, quando o livro de Hebreus foi escrito, os judeus criam no juramento de Jeová.

Quando Moisés desceu do monte Sinai, com as tábuas da lei, o povo tinha se corrompido. Então Moisés quebrou as tábuas. Desfeito o concerto, anulou o juramento. E o povo peregrinou por quarenta anos no deserto. Quando o povo chegou em frente a Canaã, Jeová renovou o juramento: “E fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tu tiveste temor, e se apegarão a ti. Também o SENHOR (Jeová no hebraico) fará vir sobre ti toda a enfermidade e toda a praga, que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído. E ficareis poucos homens, em lugar de haverdes sido como as estrelas dos céus em multidão; porquanto não destes ouvidos à voz do SENHOR (Jeová no hebraico), vosso deus. E será que, assim como o SENHOR (Jeová no hebraico)  se deleitava em vós, e fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR (Jeová no hebraico) se deleitará em destruir-vos e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir” (Dt.28:58-63). 

São passados 3.600 anos que Jeová quebrou o juramento feito a Abraão. Os árabes que descendem de Abraão são hoje um bilhão e trezentos milhões. Os chineses são um bilhão e quinhentos milhões. Os hindus são mais de um bilhão e Israel são só quatorze milhões. São Paulo é maior que todo o Israel. Jeová jura pelo seu próprio nome e não cumpre o seu juramento.

b)   Para não comprometer o ministério do Novo Testamento, Jesus proíbe o juramento: “Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos. Eu, porém, vos digo: De maneira nenhuma jureis: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passar disso é de procedência maligna” (Mt.5:33-37).

O juramento que Jeová quebrou há mais de três mil anos, ainda está na Bíblia.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(602) – DOIS MINISTÉRIOS 34

 

Onde reina a ira e o furor, não há lugar para o amor: “Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim, e levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta, para me consultar por meio dele, a esse, eu, Jeová, responderei por mim mesmo. E porei o rosto contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal e um provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou Jeová” (Ez.14:7-8). No Velho Testamento reina a ira, o furor, a impunidade, a falta de misericórdia e a vingança.

1)   Jeová ordena a escravidão, logo Jeová não ama: “E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas” (Lv.25:44). E a escravidão de Jeová é perpétua: “E possuí-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir” (Lv.25:46).

2)   Quando o ódio é maior que o amor, não há perdão. Josias foi o rei que se converteu a Jeová, de todo o seu coração, de toda a sua alma, e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal (2 Rs.23:24-25). Jeová amou Josias, mas apesar de amar, o ódio que Jeová nutria por Manassés foi maior que o amor com que ele amava Judá: “Todavia, Jeová não se demoveu do ardor da sua grande ira, ira com que ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés o tinha provocado” (2 Rs.23:26). A obra maligna de Manassés encontra-se em 2 Rs.21:1-16.

3)   Onde deus se deleita em destruir e matar, não há amor: “E será que, assim como Jeová se deleitava em vós, e fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim Jeová se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir” (Dt.28:63). Concluímos que quando Jeová trouxe o dilúvio e destruiu toda a humanidade, se rejubilou. Ele se deleitou. Jeová faz o mal por prazer.

4)   Onde Jeová ordena matança de criancinhas de mama, não pode haver amor: “Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua novidade, e abrasará os fundamentos dos montes. Males amontoarei sobre eles, as minhas setas esgotarei contra eles. Exaustos serão de fome, comidos de carbúnculo e de peste amargosa; e entre eles enviarei dentes de feras, com ardente peçonha de serpentes do pó. Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor: ao jovem juntamente com a virgem, assim à criança de mama, como ao homem de cãs” (Dt.32:22-25). Jeová matou o filho recém-nascido de Davi para encobrir o vergonhoso adultério seguido de homicídio (2 Sm.12:8-14).

5)   Onde Jeová deus exige sacrifício de inocentes pelo pecado de perversos nunca houve amor (Nm.25:1-5).

6)   Quando a ofensa apaga o amor, nunca houve amor: “Há muito que Jeová me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí” (Jr.31:3). Esta é a confissão apaixonada de Jeová para com Israel. Quando eles pecaram o amor eterno virou ódio eterno: “Pois lhe provocaram a ira com os seus altos, e despertaram-lhe o zelo com as suas imagens de escultura. Jeová ouviu isto e se indignou, e sobremodo aborreceu a Israel, pelo que desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabelecera como a sua morada entre os homens, e deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo e entregou o seu povo à espada, e encolerizou-se contra a sua herança” (Sl.78:58-62).

Mas o Deus que Jesus revelou é amor. Quer salvar a todos e o preço que ele pagou a Jeová foi entregar o seu Filho unigênito para ser crucificado por todos os pecadores (Jo.3:16-17).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(601) – DOIS MINISTÉRIOS 33

1)   Está provado que o Velho Testamento é diferente do Novo Testamento. Jeová declarou: “Porque, eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Is.65:17). No ministério de Jeová, que é o ministério do Velho Testamento, a carne e o sangue herdam o reino de Deus, e Jeová vai ser adorado eternamente pela carne (Is.66:22-23). No Novo Testamento, que é o ministério de Cristo, a carne e o sangue não herdam o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção (1 Co.15:50). São ministérios opostos.

2)   Na nova criação de Jeová haverá descendência carnal: “Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim; será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel” (Sl.89:34-37). No Novo Testamento, no ministério de Cristo, não haverá descendência carnal: “Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, nem hão de se casar, nem ser dados em casamento, porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” (Lc.20:35-36).

3)   No novo céu de Jeová haverá morte: “Não haverá nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos; mas o pecador de cem anos será amaldiçoado” (Is.65:20). No Novo Testamento, todos os que são de Cristo, serão ressuscitados com ele, para nunca mais morrer. O texto acima fala que o pecador de cem anos será amaldiçoado. Para os de Cristo não haverá maldição: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl.3:13). Se no reino celestial de Jeová haverá maldição,é porque Jeová não deu a sua vida por ninguém.

4)   No céu de Jeová não haverá vida eterna, então os velhos andam de bengala, com barba até o chão, esperando a morte, ainda trabalhando para comer (Is.65:21-22). Este povo que herda a morte, que trabalha para comer, são os benditos de Jeová: “Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a semente dos benditos de Jeová, e os seus descendentes com eles” (Is.65:23). A única coisa que no reino de Jeová é diferente da terra é que o lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi (Is.65:25), e o pó será a comida da serpente. A serpente que Jeová colocou no paraíso de Adão e Eva foi a causadora de todas as desgraças, guerras, maldições, pragas e misérias. Jeová não se esqueceu de incluir no seu novo céu e nova terra, todas as desgraças do passado, porque ele pretende repetir no futuro.

5)   Os salvos por Cristo vão com Ele para o reino da luz e do amor. “Dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz” (Cl.1:12). “E nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl.1:13).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(600) – DOIS MINISTÉRIOS 32

 

No ministério do Velho Testamento o deus era iracundo e no ministério do Novo Testamento, Deus é amor. Comecemos pelo deus do Velho Testamento:

1)   No Velho Testamento não havia amor. Jesus disse: “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo”. (Ora, quem aborrece o inimigo não ama). “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt.5:43-44). Se Jeová conhecesse o amor do Pai, ele falaria o que Jesus falou. Quem aborrece o inimigo não é filho de Deus Pai.

2)   Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo.13:34). Ora, se no Velho Testamento Jeová mandasse amar os inimigos, ele seria amor. Daí não teria dado a lei; porque onde há amor não há lei. Paulo diz: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros: porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm.13:8). A lei não tem lugar onde existe amor. No Velho Testamento não havia (“um novo mandamento vos dou”), logo Cristo não estava no Velho Testamento. Jesus Cristo com o novo mandamento do amor anulou a lei: “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm.13:10). O amor de Deus não é próprio dos homens. Ele é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos é dado (Rm.5:5).

3)   Lei de Jeová para Israel: “Quando te achegares a alguma cidade a combatê-la, apregoar-lhe-ás a paz. E será que, se te responder em paz, e te abrir, todo o povo que se achar nela te será tributário e te servirá” (Dt.20:10-11). Jeová é escravagista, porque não conhece o amor. 

4)   “Derrama a tua indignação sobre as nações que não te conhecem, e sobre as gerações que não invocam o teu nome” (Jr.10:25). Quem não conhece a Jeová, não escapa da sua fúria, porque ele não conhece o amor: “Vi Jeová que estava em pé sobre o altar, e me disse: Fere o capitel e estremeçam os umbrais, e faze tudo em pedaços sobre a cabeça de todos eles; e eu matarei à espada até o último deles; o que fugir dentre eles não escapará, nem o que escapar dentre eles se salvará. Ainda que cavem até ao inferno, a minha mão os tirará dali; e se subirem ao céu, dali os farei descer. E se se esconderem no cume do Carmelo, buscá-los-ei, e dali os tirarei; e se se ocultarem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente, e ela os morderá. E se forem para o cativeiro diante de seus inimigos, ali darei ordem para que os mate; e eu porei os meus olhos sobre eles para o mal, e não para o bem” (Am.9:1-4).

Ministério do Novo Testamento:

Deus não se ira porque o amor é perene: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine. E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá” (1 Co.13:1-8).

“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1 Jo.4:7-11).

“Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo” (1 Jo.2:10). “Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir, porque as trevas lhe cegaram os olhos” (1 Jo.2:11). “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois aquele que não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 Jo.4:20).

Este é o ministério do Novo Testamento, ministério do amor.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(599) – DOIS MINISTÉRIOS 31

 

1)  O Velho Testamento é o ministério das coisas visíveis e o Novo Testamento é o ministério das coisas invisíveis: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co.4:18). Por exemplo: O Deus do Velho Testamento era visível. Vamos provar: Ele apareceu para Abraão, para Isaque e para Jacó (Ex.6:2-3). A capital do reino de Jeová é Israel. Tanta gente vai para Israel para conhecer Jerusalém, o Monte Sinai, o Monte da Caveira, o Getsêmani, o túmulo de Jesus, etc., e trazem de lá lembranças do apogeu da nação judaica, e essas lembranças são peças materiais. O templo de Salomão, todo revestido de ouro, com castiçais de ouro. O tabernáculo que se chama Santo dos Santos, tinha incensário de ouro, a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro que continha o maná: tudo visível. Jeová era visível: “E disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, Jeová, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois ele vê a semelhança de Jeová” (Nm.12:6-8). “Falou mais Jeová a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor” (Jeová no hebraico). “E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como Deus Todo poderoso” (El Shaday no hebraico); “mas pelo meu nome, o Senhor” (Jeová no hebraico), “não lhes fui perfeitamente conhecido” (Ex.6:2-3). Por que Jeová não lhes foi perfeitamente conhecido? Porque Jeová ainda não tinha estabelecido o reino de Israel. Jeová só se deu a conhecer mais tarde, quando mandou o povo para o cativeiro babilônico. Jeová os fez passar tanta fome que comiam os filhos: “Por isso, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu, eu mesmo, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti aos olhos das nações. E farei em ti o que nunca fiz, e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações. Portanto, os pais devorarão os seus filhos no meio de ti, e os filhos devorarão os seus pais; e executarei em ti juízos” (Ez.5:8-10). Assim Jeová foi perfeitamente conhecido, mas para Abraão, Isaque e Jacó só fez promessas (Ez.5:13-17). “E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me farei conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Jeová” (Ez.38:22-23). Ele só se dá a conhecer quando faz o mal; e o mal é visível.

2)    Ministério invisível do Novo Testamento: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (Jo.1:18). O Deus verdadeiro está invisível em Cristo: “Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Felipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras” (Jo.14:8-11). “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse” (2 Co.5:19-20).

Deus estava oculto em Cristo porque Cristo falava as palavras de Deus, e quando nós repetimos às palavras de Cristo, Deus está oculto em nós, falando: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co.5:17). Explicando melhor: Se eu estou oculto em Cristo, eu passo a ser um novo Cristo, porque eu não sou mais eu. Isto é estar em Cristo. Cristo ama através de mim. Cristo cura através de mim. Cristo fala através de mim. Este é o ministério invisível, porque Cristo está agindo através de nós. Não sou eu que apareço, é Cristo: “Não atentamos nós nas coisas que se vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co.4:18).

Se uma pessoa é glorificada quando faz uma obra e ela aceita, Cristo não está nela. Se Cristo está em mim, só ele pode ser glorificado, porque Ele morreu por mim: “Já estou crucificado com Cristo, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl.2:20). “Quem está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co.5:17). “Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1 Pd.3:4). Este é o homem invisível.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(598) – O MEDIADOR

 

Moisés é o mediador do Velho Testamento: “A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Jeová como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe apareceu no sarçal. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos. Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: Jeová, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar” (At.7:35-38). “Vós, que recebestes a lei por ordenação de anjos, e não a guardastes” (At.7:53). Paulo diz: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm.2:5). Jesus revelou um Deus, que é o Pai (Mt.6:9).

Moisés revelou Jeová. Paulo está negando Moisés como mediador, e Jeová como Deus. Se Paulo reconhecesse Moisés como mediador, haveria dois mediadores, e dois deuses. Paulo revela que Jeová não é o Pai, pois o Pai é o único Deus, e Jeová é anjo. Paulo nega também o Velho Testamento (At.21:21, 28). Paulo não reconhece o Velho Testamento, nem o velho concerto que Jeová fez com Israel.

Se Jesus é mediador de um melhor concerto, não é mediador do velho concerto de Jeová (Hb.8:6). Jesus não é mediador do Velho Testamento (Hb.9:5): “E por isso é mediador dum novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb.9:15).

Se Jesus não é mediador do Velho Testamento, não é mediador nem da lei, nem dos profetas; nem do autor do Velho Testamento. Palavra de Paulo: “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por se levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. Até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Co.3:13-18).

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha se ocultam; não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos servos por amor de Jesus. Pois Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2 Co.4:1-6).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(597) – O IMPOSTOR

 

1)  Os verdadeiros filhos de Deus não são gerados de ventre carnal, mas são gerados miraculosamente por Jesus Cristo. O apóstolo João diz: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo.1:12-13). Os Filhos de deus do Velho Testamento eram todos nascidos da carne e do sangue. Logo não eram filhos do Pai. Eram filhos de quem? Do impostor.

2)  No evangelho de João lemos: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (Jo.1:18). Concluímos que a teofania vista no Velho Testamento era falsa. Felipe disse a Jesus: “Mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Felipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo.14:8-9).

Quem vê Deus em Jesus, vê uma realidade. Quem vê Deus em uma teofania, vê uma projeção falsa.

3)  “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo.17:3). Quem vê Jesus vê o Pai, logo, quem conhece a Jesus tem a vida eterna. Moisés disse a Jeová: “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Ex.33:18). Jeová respondeu: “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá” (Ex.33:20). Jesus ainda fala: “Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo.6:40).

4)  Deus, o Pai, quer que todos se salvem: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm.2:3-4). Jeová, porém, condenou todos os homens à morte: “E viu Jeová que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se Jeová de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse Jeová: Destruirei de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn.6:5-7).

5)  “Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai” (Jo.8:19). Jesus está dizendo que para conhecer a Deus, o Pai, tem que conhecê-lo primeiro.

Quem conhece Deus sem passar primeiro por Jesus, não conheceu o Pai, mas sim, um padrasto; que cheio de ira mata os filhos do verdadeiro Deus. Foi assim que surgiram os mártires.

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(596) – DEUS É AMOR 1

 

1)     “Deus guarda a sua violência para os seus filhos, e aos ímpios dá pago, para que o conheçam” (Jó.21:19-20). O próprio Jeová disse a Satanás: “E disse Jeová a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal” (Jó.1:8). Depois de muitos anos, Jó falou: “Sabei agora que Jeová é que me transtornou, e com sua rede me cercou. Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido; grito: Socorro! Mas não há justiça” (Jó.19:6-7).

2)     Jeová endureceu o coração de Faraó para que não se convertesse: “E Moisés e Arão fizeram todas estas maravilhas diante de Faraó, mas Jeová endureceu o coração de Faraó, que não deixou ir os filhos de Israel da sua terra” (Ex.11:10). Jeová endurece o coração dos seus, para não perseverarem: “Por que, ó Jeová, nos fazes desviar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que te não temamos? Faze voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança” (Is.63:17).

3)     “Satisfazem-se as árvores de Jeová, os cedros do Líbano que ele plantou” (Sl.104:16). “Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura e o seu topo estava entre os ramos espessos” (Ez.31:3). Jeová planta árvores más e as lança no inferno. “Assim diz Jeová: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o abismo por sua causa, e retive as suas correntes, e elas detiveram-se; e cobri o Líbano de preto por causa dele, e todas as árvores do campo por causa dele se desfaleceram” (Ez.31:15-16).

4)     Condena o que Satanás faz: “Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef.6:16). Foi Jeová que ensinou Satanás: “Se o homem não se converter, Jeová afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado; e já ele preparou as armas mortais, e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores” (Sl.7:12-13).

5)     Jeová criou a serpente com seu veneno mortal: “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que Jeová tinha feito” (Gn.3:1). A serpente era o instrumento de morte mais poderoso que Jeová tinha. O povo no deserto clamou por comida, porque estava torturado pela fome, e Jeová lhes mandou serpentes ardentes que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel (Nm.21:4-9). Também Jó, injustamente entregue a Satanás, disse: “Porque as flechas do Todo-poderoso (El Shaday) estão em mim, e o seu ardente veneno o bebe o meu espírito” (Jó.6:4).

6)     Jeová condena a prostituição: “Vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Não te purificarás? Até quando ainda?” (Jr.13:27). “E, quando a filha de um sacerdote se prostituir, profana a seu pai; com fogo será queimada” (Lv.21:9). “Portanto assim diz o Senhor: Sua mulher se prostituirá na cidade…” (Am.7:17). “Desposar-te-ás com uma mulher, porem outro homem dormirá com ela…” (Dt.28:30).

7)     “E aconteceu depois de muito destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Jeová por causa de sua servidão” (Ex.2:23). Jeová, misericordioso, salvou o povo de Israel da servidão do Egito: “Se acontecer que teu filho no tempo futuro te pergunte, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: Jeová nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão” (Ex.13:14). Jeová levou Israel, pelo deserto, até a terra prometida. O povo cantava e dançava, pensando que era livre, mas Jeová lhes impôs uma servidão pior que a do Egito: “Vendo, pois, Jeová que se humilhavam, veio a palavra do Senhor a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes em breve lhes darei lugar de escaparem, para que o meu furor não se derrame sobre Jerusalém, pelas mãos de Sisaque (Sisaque era rei do Egito). Porém serão seus servos, para que conheçam a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra” (2 Cr.12:7-8).

Mas na realidade, Deus, o Pai, é amor: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo.4:7-8).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(595) – LAÇOS DE JEOVÁ

1)  O que é laço? A definição, segundo o Dicionário de Caldas Aulete: “Laço é artimanha para enganar, ou trair outrem”. Exemplo: Davi seduziu Bat-Seba e se deitou com ela. Então planejou um laço para Urias. Mandou chamá-lo para que ele se deitasse com ela e se tornasse pai da criança. Urias não caiu nesse laço. Que feio para Davi! Como Urias não caiu no laço, ele armou outro pior. Mandou Urias levar uma carta para Joabe, capitão do exército. Urias, que não suspeitava de nada, e achava que Davi era um servo de Deus, levou a carta inocentemente. Sabe qual era a mensagem que Davi mandou na carta? Era a mais sórdida que poderia existir: “Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra… e morreu também Urias, o heteu” (2 Sm.11:15, 17). Ele caiu no laço armado pelo seu melhor amigo, Davi, que era o maior servo de Jeová.

2)  Segundo laço: “E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual Jeová teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca de Jeová viverá o homem” (Dt.8:2-3). “Então comeram e se fartaram bem, pois lhes satisfez o desejo. Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes estava a comida na boca quando a ira de Jeová desceu sobre eles, e matou os mais fortes deles, e feriu os escolhidos de Israel” (Sl.78:29-31). Quando Jeová fazia o povo passar fome, é porque ele não queria alimentá-los. Era um laço para matá-los. Jeová mesmo confessa que arma laços: “A Jeová dos Exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor, e seja ele o vosso assombro. Então ele vos será santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede aos moradores de Jerusalém. E muitos dentre eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos” (Is.8:13-15). “Portanto assim diz Jeová: Eis que armarei tropeços a este povo, e tropeçarão neles pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu companheiro perecerão” (Jr.6:21).

3)     Jeová prometeu lançar fora as nações de Israel que eram sodomitas: “E enviarei um anjo adiante de ti, (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus)” (Ex.33:2). Repete a promessa em Ex.34:24: “Porque eu lançarei as nações de diante de ti”. Também em Dt.7:1. Quando Israel entrou em Canaã, Jeová disse: “E subiu o anjo de Jeová de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado, e disse: Nunca invalidarei o meu concerto convosco. E quanto a vós, não fareis concerto com os moradores desta terra, antes derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isto? Pelo que também eu disse: Não os expelirei de diante de vós; antes estarão às vossas costas, e os seus deuses vos serão por laço” (Jz.2:1-3). Jeová levou Israel para Canaã, mas não tinha a intenção de que eles não se corrompessem. Quando eles chegaram lá dentro, Jeová declarou: “Estas, pois, são as nações que Jeová deixou ficar, para por elas provar a Israel, a saber, a todos os que não sabiam de todas as guerras de Canaã. Isso tão somente para que as gerações dos filhos de Israel delas soubessem (para lhes ensinar a guerra), pelo menos as gerações que dantes não sabiam disso: Cinco príncipes dos filisteus, todos os cananeus, e sidônios, e heveus, que habitavam nas montanhas do Líbano, desde o monte de Baal-Hermom, até a entrada de Hamate. Estes, pois, ficaram para por eles Jeová provar a Israel, para saber se dariam ouvidos aos seus mandamentos, que tinha ordenado a seus pais, pelo ministério de Moisés. Habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, e heteus, e amorreus, e perizeus, e heveus, e jebuseus, tomaram de suas filhas para si por mulheres, e deram aos filhos deles as suas filhas, e serviram a seus deuses. E os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos de Jeová, e se esqueceram de Jeová seu deus, e serviram aos baalins e a Astarote. Jeová, irado, os vendeu a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel o serviram a durante oito anos” (Jz.3:1-8).

Que laço, não?

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(594) – OS DOIS MINISTÉRIOS 30

 

“Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo Jeová salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram” (Jd.5).

Jeová tirou do Egito aproximadamente dois milhões de pessoas. Todos incrédulos; Jeová queria que todos cressem nele, mas todos só conheciam as pragas do Egito, como poderiam crer nele? Eles só o temiam e não o amavam. Como não amavam, permaneciam fiéis à idolatria do Egito. Daí Jeová os levou ao monte Sinai para dar a lei. Moisés subiu ao monte por quarenta dias. Eles, que eram formados na idolatria do Egito, fizeram um bezerro de ouro, réplica do boi Apís, um dos deuses do Egito. Moisés desceu do monte e encontrou o povo em festim descontrolado. Então Jeová ordenou uma matança. Antes de dar ou estabelecer a lei Jeová quebrou o concerto. Daí o povo endureceu, porque acharam os deuses do Egito melhores do que Jeová, e Jeová também endureceu porque é deus antropomórfico, que reage como reage o homem (Ex.32:25-29).

Jeová queria obrigar o povo a crer pela violência: “Jeová é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias. Se o homem não se converter, Jeová afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado; e já para ele preparou as armas mortais, e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores” (Sl.7:11-13).

Jesus porém disse: “E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo” (Jo.12:47).

Continuamos provando que Jeová quer converter pela violência: “Por isso, também vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades, e falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse Jeová. Além disso, retive de vós a chuva, faltando ainda três meses para a ceifa; e fiz chover sobre uma cidade, e sobre outra cidade não fiz chover; sobre um campo choveu, mas o outro, sobre o qual não choveu, se secou. E andaram vagabundas duas ou três cidades, indo à outra cidade para beberem água, mas não se saciaram, contudo vos não convertestes a mim, diz Jeová. Feri-vos com queimadura e com ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras foi comida pela locusta, contudo não vos convertestes a mim, disse Jeová. Enviei a peste contra vós, à maneira do Egito; os vossos jovens matei à espada, e os vossos cavalos deixei levar presos, e o fedor dos vossos exércitos fiz subir ao vosso nariz; contudo, não vos convertestes a mim, disse Jeová. Subverti alguns dentre vós, como Jeová subverteu a Sodoma e Gomorra, e vós fostes como um tição arrebatado do incêndio; contudo, não vos convertestes a mim, disse Jeová” (Am.6:6-11). Israel ficou mais endurecida ainda.

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl.4:4-5). Mas o povo de Israel endurecido crucificou a Cristo (At.2:36; 5:31; 13:27). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo.3:16-17). “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm.5:8).

Deus enviou seu Filho ao mundo para revelar o seu amor pelos homens, e Cristo morreu na cruz em nosso lugar, para provar que Deus Pai é amor.

Ele não tem setas inflamadas para matar, mas ele cura as enfermidades, limpa a lepra, dá vista aos cegos e ressuscita os mortos através de Cristo. Deus se revelou em carne através de Cristo para se tornar mais íntimo aos homens. Deus é Pai de amor.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(593) – OS DOIS MINISTÉRIOS 29

 

1)    Jeová promete criar céus novos e nova terra: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais deles se recordarão” (Is.65:17). No Novo Testamento é visto um novo céu e uma nova terra, e o mar já não existe (Ap.21:1).

2)    Jeová promete criar para Jerusalém alegria, e para o seu povo gozo (Is.65:18).

Em 1948 foi criado o Estado de Israel. Onde era o templo de Salomão, está hoje a fabulosa mesquita de OMAR, construída pelo califa Omar no ano 1600. O que sobrou para Israel foi o muro das lamentações, onde os judeus tem orado e clamado por 2010 anos (Is.65:19).

3)    “Não haverá mais crianças de poucos dias, nem velho; porque o mancebo morrerá de cem anos, o pecador de cem anos será amaldiçoado” (Is.65:20). Na Jerusalém celestial onde vão habitar os ressuscitados por Jesus, todos terão vida eterna, e não haverá mais morte (Jo.3:36). E também não haverá mais maldições contra ninguém, pois Cristo nos resgatou das maldições da lei, fazendo-se maldição por nós (Gl.3:13).

4) “Os herdeiros de Jeová edificarão casas e habitaram nelas, e plantarão vinhas e comerão do seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; nem plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos até a velhice” (Is.65:22).

Abraão, o pai da fé, já sabia que no céu ninguém vai usar enxada e arado. No livro de Hebreus lemos: “Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa, porque esperava a cidade da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb.11:9-10). Abraão não creu na promessa de Jeová. E Paulo diz: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co.5:1). O Apocalipse declara que Deus provê alimento para os salvos: “No meio da sua praça, e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a saúde das nações” (Ap.22:2). Então lá no céu não haverá dentista, psiquiatra, psicólogos, nem terapeutas. A árvore da vida resolve tudo.

5)    A escritura diz que no novo céu e na nova terra de Jeová os herdeiros de Jeová não trabalharão debalde, nem terão filhos para perturbação; porque são a semente dos benditos de Jeová e seus descendentes com eles (Is.65:23).

No Novo Testamento está escrito: “Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” (Lc.20:35-36). Logo não haverá descendência.

6)   Jeová diz: “E será que antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi, e pó será a comida da serpente” (Is.65:24-25).

Incrível, mas a serpente de Gn.3:14 está no novo céu e na nova terra de Jeová, para se alimentar dos mortos, porque na nova terra de Jeová não haverá ressurreição dos mortos.

7)   Diz mais Jeová: “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer, estarão diante da minha face; assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que de uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim” (Is.66:22-23).

Paulo diz que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção (1 Co.15:50), e Jeová aceita a adoração da carne, logo aceita a adoração da corrupção. Jeová é o Deus da corrupção. É por isso que Ec.7:20 diz: “Na verdade não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”.

1 Rs.8:46 diz: “Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque)”.

Quando em Is.6:3 ele diz: “Santo, Santo, Santo é o Jeová dos Exércitos”, Isaías estava enganado porque Jeová é o deus de toda carne, e carne é corrupção, mas a carne e a corrupção não herdam o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção, mas Jeová aceita a adoração da carne, logo, aceita a adoração da corrupção (Jr.32:27).

É por isso que no novo céu e na nova terra de Jeová existe a serpente que come pó, e existe uma montanha de cadáveres putrefatos onde o bicho não morre e o fogo não apaga, que será uma visão eterna de horror para os que creem em Jeová (Is.66:24). Esta visão Jesus chama de inferno (Mc.9:42-50).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(592) – OS DOIS MINISTÉRIOS 28

1)   O Velho Testamento era o ministério do terror e o Novo Testamento é o ministério do amor. Jeová deu ordem para Jacó subir a Betel e habitar ali. E Jacó subiu com toda a sua família, e habitou em Betel. E o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó (Gn.35:1-5). Jeová é o deus do terror. Já imaginaram aquelas cidades sendo aterrorizadas por Jeová a ponto de se afastarem da habitação de Jacó?

Quando o povo de Israel subiu do Egito pela mão de Moisés, havia muitas nações, então Jeová disse: “Neste dia, começarei a pôr um terror e um tremor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão” (Dt.2:25). Quando Israel passou pelo meio do mar Vermelho, e os exércitos de Faraó sucumbiram sob as águas revoltas, o povo de Israel cantava: “Os povos o ouvirão e estremecerão; apoderar-se-á uma dor dos habitantes da Palestina. Então os príncipes de Edom se pasmarão, dos poderosos dos moabitas apoderar-se-á tremor, derreter-se-ão todos os habitantes de Canaã. Espanto e pavor cairá sobre eles; pela grandeza do teu braço emudecerão como pedra; até que o teu povo haja passado, ó Jeová, até que passe o povo que adquiriste” (Ex.15:14-16). “Ninguém subsistirá diante de vós; Jeová, vosso deus, porá sobre toda a terra que pisardes, o vosso terror e o vosso temor” (Dt.11:25).

2)   Jeová aterrorizou todos os povos, e ficou conhecido como deus do terror. Daí, como ele não conhece o amor de Deus, se virou contra o seu próprio povo: “Portanto, assim diz Jeová dos Exércitos, deus de Israel: Eis que darei a comer alosna a este povo, e lhe darei a beber água de fel, e os espalharei entre nações, que não conheceram, nem eles nem seus pais, e mandarei a espada após eles, até que venha a consumi-los” (Jr.9:15-16). “Assim diz o Jeová: Eis que farei de ti um terror para ti mesmo, e para todos os teus amigos; eles cairão à espada de seus inimigos, e teus olhos o verão; todo o Judá entregarei nas mãos do rei de Babilônia; ele os levará presos a Babilônia, e feri-los-á à espada” (Jr.20:4). “E quanto aos que de vós ficarem meterei tal pavor no seu coração, nas terras dos seus inimigos, que o sonido de uma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada, e cairão sem ninguém os perseguir” (Lv.26:36).

Vamos ver como Jeová trata os amados: “O meu coração está dorido dentro de mim, e terrores de morte sobre mim caíram. Temor e tremor me sobrevieram; e o horror me cobriu” (Sl.55:4-5). Este é o testemunho de Davi, o amado de Jeová (At.13:22). Jeová não conhece o amor!

Vejamos agora um homem justo de quem Jeová deu o seguinte testemunho: “E disse Jeová a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a deus, e desviando-se do mal” (Jo.1:8). Vejamos qual o testemunho de Jó a respeito de Jeová: “Porque as flechas do Todo-poderoso estão em mim, e o seu ardente veneno o bebe o meu espírito; os terrores de deus se armam contra mim” (Jo.6:4). Jó declara que Jeová é o rei dos terrores (Jó 16:14).

Vejamos agora o ministério do Novo Testamento:

A imutabilidade é o atributo daquele que é inalterável, que não é suscetível à mudança na mente, na alma, no espírito e vontade. É aquele que não muda o humor e não é sujeito às paixões da alma. É a impassibilidade. Deus não muda, pois é imutável. Diz a escritura: “Deus é AMOR” (I Jo.4:8); e Deus é imutável, logo é sempre amor; o amor é perene, isto é, contínuo, perpétuo, eterno e que não tem fim; é incessante e ininterrupto. São Tiago diz: “Toda boa dádiva, e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg.1:17).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(591) – OS DOIS MINISTÉRIOS 27


Jeová abomina os pecadores. O ódio de Jeová é tanto pelo pecado que o profeta Ezequiel diz: 
“Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito, não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado que pecou, neles morrerá” (Ez.18:24). Este texto choca com o Novo Testamento que diz: “Porque Deus não é injusto para esquecer a vossa obra, e o trabalho de caridade que para com o seu nome mostrastes, quando servíeis aos santos, e ainda servis” (Hb.6:10). O Deus que Jesus revelou leva em conta o amor ao próximo e a caridade com que atendemos os menos afortunados, e aos desgraçados. E o apóstolo Pedro diz: “Mas, sobretudo, tende ardente caridade, uns para com os outros, porque a caridade cobrirá uma multidão de pecados” (1 Pd.4:8).

O poder maligno, corruptor e destruidor do pecado é tão forte, que Adão com um único pecado destruiu toda a humanidade. Paulo diz: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecam” (Rm.5:12).

O pecado é tão maligno que separa o homem de Jeová: “Eis que a mão de Jeová não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir, mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso deus; os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidades, e a vossa língua pronuncia perversidade” (Is.59:1-3). “Pelo que eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que gritem nos meus ouvidos, eu não ouvirei os seus gritos” (Ez.8:18). “Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz Jeová; não fiz eu subir a Israel da terra do Egito? e os filisteus de Caftor, e os sírios de Quir? Eis que os olhos de Jeová estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra; mas eu não destruirei de todo a casa de Jacó, diz Jeová. Porque eis que darei ordem, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, sim, como se sacode grão no crivo, sem que caia na terra um só grão. Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os que dizem: Não se avizinhará nem nos encontrará o mal” (Am.9:7-10).

Vejamos o que diz o Novo Testamento:

1) Palavras do apóstolo São Paulo: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Co.15:3).

2)  “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1 Tm.1:15).

3)  “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação” (Rm.4:25).

4)  “Porque, pelo seu nome vos são perdoados os pecados” (1 Jo.2:12).

5)  “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At.4:12).

6)  “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm.6:14).

7)  “Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg.4:7).

8)  “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1 Jo.3:8).

9)  “E vós bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu” (1 Jo.3:5-6).

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(590) – AUSÊNCIA DO AMOR

João, o apóstolo do amor, define o que é Deus. Ele diz: “Deus é amor”; e declara que aquele que não ama não conhece a Deus (1 Jo.4:8). A fórmula para se conhecer a Deus, o Pai, é o amor. O mesmo João diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1 Jo.4:7).

Este amor de que estamos falando é um amor que homem algum jamais conheceu. Só chegou a este mundo através de Jesus e era desconhecido no Velho Testamento: Jesus disse aos discípulos: “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo” (Lv.19:18; Dt.23:6; Mt.5:43-48). Quem mandou aborrecer o inimigos? JEOVÁ. Jesus deu um novo mandamento, dizendo: “Eu porém vos digo: Amai os vossos inimigos” (Mt.5:44). Para ser filho de Deus, Jesus estabeleceu como condição amar os inimigos; e Jeová escreveu na sua lei que devemos aborrecer os inimigos. Davi cumpriu o mandamento de Jeová ao pé da letra, dizendo: “Não aborreço eu, ó Jeová, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Aborreço-os com ódio completo; tenho-os por inimigos” (Sl.139:21-22). Quem aborrece não ama, e Jeová aborrece.

PROVEMOS:

1)  “Os loucos não pararão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniqüidade” (Sl.5:5).

2)    “Deus ouviu isto e se indignou, e sobremodo aborreceu a Israel” (Sl.78:59).

3)    “Toda a sua malícia se acha em Gilgal, pois ali os aborreci; por causa da maldade das suas obras os lançarei fora de minha casa. Não os amarei mais” (Os.9:15).

4)    “Tornou-se a minha herança para mim como leão numa floresta; levantou a sua voz contra mim, por isso eu a aborreci” (Jr.12:8).

5)    “Jeová ama o justo, mas a sua alma aborrece o ímpio e o que ama a violência” (Sl.11:5).

6)    “As vossas luas novas, e as vossas solenidades as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer” (Is.1:14).

7)    “Assim se contaminaram com as suas obras, e se corromperam com os seus feitos, pelo que se acendeu a ira de Jeová contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança, e os entregou nas mãos das nações, e aqueles que os aborreciam se assenhorearam deles. E os seus inimigos os oprimiram, humilhando-os debaixo das suas mãos” (Sl.106:39-42).

8)  E Jeová que aborreceu o seu povo castiga o homem que aborrece o justo (Sl.34:21).

9)    “Aquele que diz que está na luz e aborrece o seu irmão, até agora está em trevas” (I Jo.2:9). Quando Jeová acabou de falar os dez mandamentos, diz a escritura que Moisés chegou às trevas onde Jeová estava (Ex.20:21) e no Salmo 18:8-11 está escrito: “Do seu nariz saiu fumo, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele. Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés. Montou num querubim, e voou; sim, sobre as asas do vento; fez das trevas o seu lugar oculto”.

10)  “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte” (1 Jo.3:14). Jeová não ama os próprios filhos, logo é o deus da morte.

11)  “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida” (1 Jo.3:15). Jeová aborrece aos seus filhos, logo é homicida. Tornem-se semelhante a ele quem o adora.

Só há uma luz, Jesus!

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(589) – ESPÍRITOS EM PRISÃO 1

Todo ser humano é dotado de livre arbítrio, isto é, discernir entre o mal e o bem, e escolher entre o mal e o bem. Os antediluvianos perderam o livre arbítrio, pois diz a escritura: “Aconteceu que os homens começaram a multiplicar sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas. E viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn.6:1-2). Embruteceram-se e segundo a carne andaram como animais disputando as fêmeas. Então lemos nas escrituras: “E viu o Senhor (Jeová em hebraico) que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor (Jeová) de haver criado o homem sobre a face da terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor (Jeová): Destruirei de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até às aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn.6:5-7). “Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem” (Jd.10). O apóstolo São Pedro define bem esse tipo de pessoas: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado na verdade na carne, mas vivificado no Espírito, no qual foi, e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; no qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água” (1 Pd.3:18-20).

Sabem o que é espírito em prisão? É uma pessoa que age fora da razão. Exemplos:

1)    Isaque teve de Rebeca, sua mulher, dois filhos: Esaú e Jacó. Esaú foi ao campo caçar. Jacó cozera um guisado de lentilhas. Esaú estava cansado e com fome, e vendo aquele guisado quis comer; Jacó, disse-lhe: Vende-me a tua primogenitura. Esaú respondeu: De que me serve a primogenitura se estou a ponto de morrer de cansaço; e vendeu (Gn.25:28-34). No Novo Testamento lemos o seguinte: “Ninguém seja fornicário, ou profano como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, ainda que com lágrimas o buscou” (Hb.12:16-17). Dizem os antigos que a gula é a mãe da luxúria. Esaú, além de comilão, era voluptuoso e lascivo, e com 40 anos casou com duas mulheres hetéias, que foram uma amargura de espírito para Isaque e Rebeca (Gn.26:34-35). Milhões de cristãos tem trocado a salvação por um ‘prato de lentilha’.

2)    Rubem, o primogênito de Jacó, trocou a primogenitura por Bila, concubina de Jacó (Gn.35:22). Deu-se a sua primogenitura aos dois filhos de José, e Rubem foi cortado da linhagem (1 Cr.5:1; Gn.49:3-4).Um filho, para deitar com a mulher de seu pai, na cama de seu pai, perdeu o domínio da razão. Rubem era um espírito em prisão.

3)    Conheci um jovem há uns 15 anos. Era filho do pastor da igreja, e era batizado, mas fumava escondido. Passaram-se uns cinco anos, e num acampamento evangélico, ele realmente se converteu e tentou parar de fumar, mas não conseguiu, pois estava preso ao vício. Fez um jejum de sete dias para deixar o vício. Nessa mesma igreja tinha um homem de setenta anos que fumava também. E fumava escondido. Que vergonha. São todos espíritos em prisão, como no tempo de Noé.

Eu abri na minha casa uma reunião de estudos bíblicos. Era frequentada por uns quinze jovens. Um deles era um advogado de uns trinta anos. Um dia ele se abriu comigo, dizendo: “Eu sou viciado em cinema pornográfico. Tenho buscado me libertar, tenho orado insistentemente, tenho jejuado, mas o vício permanece. Na última vez que fui, fui na rua Aurora, e dizia: Eu não quero ir, mas não consigo parar; meus pés continuam indo. Então eu disse para Deus: Quebra minhas pernas, senão eu vou; e eu fui…”

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(588) – JEOVÁ NO BANCO DOS RÉUS 2

“Porque apregoarei o nome de Jeová; dai grandeza ao nosso Deus. Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são. Jeová é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt.32:3-4). “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?” (Hb.7:9-11). Os sacerdotes de Jeová são todos da tribo de Levi e Arão que foi o primeiro sacerdote ungido por Jeová, e eles ministram no templo de Jeová, fazendo sacrifícios e holocaustos.

Jesus é um sacerdote que não foi chamado por Jeová, portanto ele não faz parte do sacerdócio levítico. É por isso que Jesus anulou a lei de Jeová e deu outra lei. No evangelho de João, ele diz: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo.13:34). Um fariseu perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt.22:34-40). Se cair um desses dois mandamentos, caiu toda a lei e os profetas.

Analisemos o segundo mandamento que é o amor ao próximo. Este mandamento é imperfeito, porque o homem é imperfeito. Um homem é vaidoso, ele ama a sua vaidade, então por amor ao próximo, ele vai ensiná-lo a ser vaidoso. Se ele é ganancioso, vai ensinar o outro a ir atrás do dinheiro, do ouro e da prata. Porque ele é ganancioso, ensinou o próximo a ir contra o mandamento de Jesus, que diz: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mt.6:19). Então Jesus condenou esse mandamento e deu um novo, que diz: “Ama ao teu próximo como eu amo a ti”. A medida do amor não é o homem, mas é Jesus. É por isso que pela lei “Ninguém será justificado diante de Deus, porque pelo conhecimento da lei vem o conhecimento do pecado” (Rm.3:20). Se a lei não aperfeiçoa o homem, a lei é imperfeita.

Só pode dar uma lei imperfeita um deus imperfeito. Em Hb.7:18-19 lemos: “Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoa) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus”. Paulo diz: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros: porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm.13:8). Claro está que o amor a que Paulo se refere é o amor de Cristo. Não é o amor humano, mas o amor divino. É por isso que a lei de Jeová foi tirada do Novo Testamento.

Romanos 6:14 diz: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”. Se para quem não está debaixo da lei o pecado não tem domínio sobre ele, então o que está debaixo da lei, o pecado reina na vida dele. “Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei” (1 Co.15:56).

Quem se prende à lei imperfeita de Jeová, o deus imperfeito, está condenado ao inferno, porque Paulo diz: “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído. Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas sim a fé que opera por caridade” (Gl.5:1-6). A lei imperfeita de Jeová complica a vida do cristão.

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

(587) – JEOVÁ NO BANCO DOS RÉUS 1

A palavra Jeová não tem tradução. Jeová também não tem alguém do céu que testemunhe dele. Ele dá o seu próprio testemunho: “Porque eu sou o Jeová teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e Seba por ti” (Is.43:3). “Eu sou o Jeová, e fora de mim não há Salvador” (Is.43:11). “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá” (Is.43:13). “Eu sou Jeová, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei” (Is.43:15). “Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz Jeová, eu sou Deus” (Is.43:12). “Assim diz Jeová, o Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is.44:6).

  • Testemunhos como estes enchem as páginas do Velho Testamento. Jesus, entretanto, falou o seguinte em João 5:31-32: “Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro”. “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt.3:17). Jesus chamou Jeová de mentiroso.
  • Jeová busca a sua glória: “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz” (Is.43:7). Jeová criou Israel para sua glória. “Eu sou Jeová; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Is.42:8). Jesus disse: “Eu não recebo glória dos homens” (Jo.5:41). Jesus que é humilde e para deixar clara a soberba de Jeová, disse: “Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue” (Jo.8:50). Este que busca glória é Jeová. O Pai deu a glória a Jesus e ele repartiu com todos os cristãos: “Eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um” (Jo.17:22). Jesus declara que não tem nenhum vínculo com Jeová: “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça” (Jo.7:18). Pela segunda vez Jesus declara que Jeová é mentiroso e injusto.
  • Jeová disse: “Vivo eu, diz o senhor Jeová, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós” (Ez.20:33). Jeová continua dizendo: “Então se humilharam os príncipes de Israel, e o rei, e disseram: Jeová é justo. Vendo, pois, Jeová que se humilhavam, veio a palavra de Jeová a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes em breve lhes darei lugar de escaparem, para que o meu furor não se derrame sobre Jerusalém, pelas mãos de Sisaque (rei do Egito). Porém serão seus servos, para que conheçam a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra” (2 Cr.12:6-8).

Jesus com o coração transbordando de amor diz: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt.11:29).

 

Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira

(586) – MINISTÉRIO DA INJUSTIÇA 5

 

“Os que estão plantados na casa de Jeová, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, para anunciarem que Jeová é justo. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça” (Sl.92:13-15). É fácil provar o contrário pelos textos da própria Escrituras Sagradas. Vejamos:

1)   Jeová é o destruidor, pois dividiu o reino de Israel em dois, por causa do pecado do homem mais sábio que existia: SALOMÃO! A culpa é de Jeová que colocou Salomão como rei no lugar de Adonias, o legítimo sucessor do trono, e homem de caráter (1 Rs.1:5-7; 1 Cr.3:1-5). Adonias era o quarto da linhagem, mas os três primeiros morreram, e Salomão era o décimo. Adonias, filho de Hagite, era filho legítimo, e Salomão era filho da adúltera. Adonias tinha um bom caráter e Salomão era voluptuoso, luxurioso e lúbrico, pois teve mil mulheres, sendo setecentas princesas e trezentas concubinas. Salomão se tornou idólatra e andou em segmento a Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento a Milcom, abominação dos filhos de Amom, e a Moloque, abominação dos amonitas, onde eram queimadas vivas as crianças, e em seguimento a Quemós, abominação dos moabitas. Adonias, por outro lado, era fiel a Jeová e suas leis. Jeová deu a Salomão sabedoria do céu (1 Rs.3:12-13). Depois disse a Davi: “Tu não me edificarás casa, porque tuas mãos estão manchadas de sangue e fizestes muitas guerras. Teu filho Salomão me edificará uma casa” (1 Cr.22:8-10). Além de quebrar a lei da primogenitura (Dt.21:15-17), Jeová praticou uma terrível injustiça contra Adonias. Por outro lado, Jeová provou não conhecer o futuro, ou melhor, ele não é onisciente, e também não é o Todo poderoso, pois se fosse não permitiria que Salomão fizesse tanta loucura. Se Adonias tivesse reinado, com toda certeza o reino de Israel não teria sido destruído.

2)   Não é justo que Jeová patrocine as guerras. Jeoiaquim reinava em Judá (2 Rs.23:36), e Jeová enviou contra ele as tropas dos caldeus, e as tropas dos sírios, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom; e os enviou contra Judá porque a queria destruir, conforme a palavra de Jeová, que falara pelo ministério dos seus servos, os profetas (2 Rs.24:2). Este ato maligno de Jeová assume cores demoníacas diante do Novo Testamento (At.14:15-16). Deus, o Pai, deixou todos os povos andar em seus próprios caminhos.

3)   Não é justo que Jeová deus endureça o coração de um povo para que se levante em batalha, e seja exterminado: “Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, moradores de Gibeão; por guerra as tomaram todas, porquanto de Jeová vinha, que os seus corações endurecessem, para saírem ao encontro de Israel na guerra, para os destruir totalmente, para se não ter piedade deles; mas para os destruir a todos, como Jeová tinha ordenado a Moisés” (Js.11:19-20).

4)   Não é justo que Jeová seja inimigo de um povo que o não conhece. Jeremias, o profeta, diz: “Derrama a tua indignação sobre as nações que te não conhecem; e sobre os povos que não invocam o teu nome; porque devoraram a Jacó; devoraram-no e consumiram-no, e assolaram a sua morada” (Jr.10:25). Jeová é injusto porque Israel, isto é, Jacó, invadiu a terra de Canaã, e muitas nações não conheciam a Jeová como deus, e este envia exércitos de vespões, enxames que cobriam o céu. Esses vespões eram pretos e a sua ferroada punha fora de combate o guerreiro. Eles iam à frente de Israel para abrir caminho (Dt.7:20; Js.24:12).

Os povos de Canaã sentiam um verdadeiro terror de Israel por causa dos enxames de vespões (Dt.2:25). É o ministério da injustiça.

Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira

(585) – MINISTÉRIO DA INJUSTIÇA 4

Disse Jeová: “Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade?” (Jr.2:5).

1.  “Bendize, ó minha alma a Jeová, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios. É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, e sara todas as tuas enfermidades. Quem redime a tua alma da perdição, e te coroa de benignidade de misericórdia” (Sl.103:2-4). No entanto lemos nas escrituras: “Mas tu, ó Jeová, os farás descer ao poço da perdição” (Sl.55:23). Isso é injusto da parte de Jeová, pois está escrito: “Não há justo, nem um sequer” (Rm.3:10). Ainda mais comparando com o texto do apóstolo Paulo que diz: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm.2:3-4). Ora, se Deus, o Pai, quer que todos se salvem, como Jeová redime uns da perdição, e lança outros no inferno? ISSO É INJUSTIÇA!

2.  É injusto da parte de Jeová, que os egípcios ficassem em trevas totais por três dias, mas os filhos de Israel tiveram luz em suas habitações (Ex.10:21-23). A palavra de Deus nos informa que todos os homens pecaram, e destituídos foram da glória de Deus (Rm.3:23).

3. Jeová anunciou a destruição da pentápolis do pecado. Eram cinco cidades de sodomitas. Jeová condenava sexo anormal, chamado na escritura de sodomia. As cinco cidades eram: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Lasa (Gn.10:19). Eram todos descendentes de Cão, o filho mais novo amaldiçoado por Noé depois do dilúvio (Gn.9:20-29). Ló, sobrinho de Abraão, morava às portas de Sodoma. Abraão para salvar Ló, a mulher e as filhas, perguntou a Jeová, dizendo: “Destruirás também o justo com o ímpio? Se houver cinqüenta justos na cidade, destrui-los-ás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão dentro dela? Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio”. Jeová então respondeu, e disse: “Se eu na cidade achar cinqüenta justos nela, pouparei a todo o lugar por amor dos cinqüenta justos”. Abraão fez mais três perguntas, baixando até dez justos, e Jeová disse: “Se eu achar dez justos, pouparei a cidade por amor dos dez justos” (Gn.18:23-33). Mil anos mais tarde, Jeová estava entregando Jerusalém a Nabucodonosor, e disse: “Filho do homem, dirige o rosto contra Jerusalém, e profetiza contra a terra de Israel, e dize: Eis que estou contra ti, e tirarei a minha espada da bainha, e exterminarei do meio de ti o justo e o ímpio. […]  É por isso que hei de exterminar do meio de ti o justo e o ímpio, a minha espada sairá da bainha, e nunca mais tornará a ela” (Ez.21:2-5). Jeová mentiu a Arão e praticou a mais vil injustiça. Jeová é injusto e mentiroso.

4. “Jeová é um juiz justo, um deus que se ira todos os dias. Se o homem não se converter, Jeová afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado; e já para ele preparou as armas mortais, e porá em ação as suas setas inflamadas” (Sl.7:11-13). Ai de quem não se converte a Jeová. Jesus, para evitar que o confundissem com esse deus cruel e tirano, disse: “Se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo” (Jo.12:47). E disse mais Jesus: “Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais” (Jo.5:45).

5. O próprio Jeová confessa que Jó era justo, e disse a Satã: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a deus, e desviando-se do mal. Satã tentou Jeová dizendo: Isto é porque tu o tens abençoado com riquezas, tens aumentado grandemente seus rebanhos e suas fazendas. Toca em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face! E Jeová disse: Eis que ele está na tua mão; somente não toques no meu servo Jó” (Jó.1:6-12). Jeová é deus injusto. Jeová é deus injusto e cruel, pois Satã matou os dez filhos de Jó (Jó.1:13-15). Jó rasgou o seu manto, raspou a cabeça, e adorou o cruel Jeová, e disse: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu para lá tornarei. Jeová deu e Jeová o tomou; bendito seja o nome de Jeová” (Jó.1:20-21).

 

Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira

 

(584) – MINISTÉRIO DA INJUSTIÇA 3

O testemunho de Moisés: “Porque apregoarei o nome de Jeová; dai grandeza ao nosso Deus. Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são. Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt.32:3-4).

1)  Na lei de Jeová está escrito: “Os pais não morrerão pelos filhos nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu próprio pecado” (Dt.24:16). Mas, para nossa surpresa, Jeová também diz: “Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade dos pais” (Is.14:21). Finalmente de que lado Jeová está? Proclama uma lei justa como se fosse Deus, e depois dá uma ordem assassina matando inocentes como se fosse Satanás. Ele obriga os seus servos a guardar a suas leis, e ele mesmo as quebra tornando-se transgressor. Os israelitas cantavam um provérbio para zombar de Jeová: “Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram” (Ez.18:1-3). Jeová tem o ministério da injustiça.

2)   É injusto dar aos iguais prêmios desiguais. Ora, Jeová escolheu Israel para ser seu povo próprio (Dt.14:1-2). Os outros povos chamados nas Escrituras de gentios ou gentes, são tidos por Jeová como inimigos e predestinados para serem escravizados por Israel. Nos Salmos está escrito: “Ele nos submeterá os povos e porá as nações debaixo dos nossos pés” (Sl.47:3). Este é o ministério da injustiça, que é o Velho Testamento. No ministério da justiça, que é o de Jesus Cristo, no Novo Testamento, Está escrito: “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente. Se Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei” (Rm.3:29-31).

3)   É injusto que Abrão minta, dizendo que Sarai é sua irmã, e Jeová fira Faraó com grandes pragas, porque tomou Sarai para ser sua mulher (Gn.12:10-19).

4)   “Jeová empobrece e enriquece; abaixa e também levanta” (1 Sm.2:7). “O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez Jeová” (Pv.22:2). É o cúmulo da injustiça que Deus enriqueça uns, e empobreça outros. “Um homem a quem Deus deu riquezas, fazenda e honra, e nada lhe falta de tudo o que a sua alma deseja, mas Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho o come; também é vaidade e má enfermidade” (Ec.6:2). Isto acontece quando Jeová zomba de alguns.

5)   Jeová disse a Moisés: “Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, Jeová?” (Ex.4:11). Salomão, o sábio, diz: “O ouvido que ouve, e o olho que vê, a ambos fez Jeová” (Pv.20:12). Comparando os dois textos, Jeová também faz a boca que não fala, o olho que não vê, e o ouvido que não ouve. Isto parece brincadeira, é o cúmulo da injustiça e não merece qualificação.

6)   “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição; para que também desse a conhecer as riquezas de sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou” (Rm.9:21-23). Como entender Rm.3:10, que diz: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. Se não há justo; não há vaso de misericórdia. E Paulo disse: “Porque todos pecaram, e destituídos foram da glória de Deus” (Rm.3:23). Não há vasos de honra, todos são vaso de desonra: “Quem crê em Cristo não é condenado; mas quem não crê já está condenado” (Jo.3:18). O homem tem livre arbítrio, e tem de crer para ser salvo. Outro ponto que compromete o Velho Testamento. Jeová, no Velho Testamento era o oleiro (Jr.18:1-6). No Novo Testamento, o Deus Pai de Jesus Cristo quer que todos se salvem (I Tm.2:3-5).

Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira

(583) – DEUS MUDA? 2

 

Deus é eterno, logo é imutável. Tiago diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg.1:17). Como Deus é imutável, Paulo diz: “Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento” (Rm.11:29).

  1. Jeová declara que é o criador da terra, dos homens e dos animais (Jr.27:5; Is.45:12). No ato da criação do homem, ele disse: “E viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom. E foi a tarde e a manhã o dia sexto” (Gn.1:31). 1650 anos mais tarde, ele disse: “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.” (Gn.6:5-7). Fica assim provado que Jeová muda de opinião como qualquer homem. E também fica provado que Jeová não conhece o futuro.
  2. Temos um outro caso singular. Foi Jeová que escolheu Saul para reinar sobre Israel (1 Sm.9:16-17). E Samuel ungiu Saul com óleo santo (1 Sm.10:1). E o espírito de Jeová se apoderou de Saul (1 Sm.11:6). Jeová deu uma ordem a Saul, dizendo: “Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel, como se lhe opôs no caminho, quando subi do Egito. Vai agora e fere a Amaleque, não lhe perdoe, e destrói totalmente a tudo o que tiver, desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de mama” (1 Sm.15:2-3). Mas Saul perdoou a Agague, rei dos amalequitas (1 Sm.15:7-8). Jeová não aprovou o ato de Saul perdoar Agague e disse: “Arrependo-me de ter posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não executou as minhas palavras” (1 Sm.15:11). Jeová então odiou Saul e colocou nele um espírito maligno para atormentá-lo (1 Sm.16:14-15). Como Jeová ficou inimigo de Saul, decretou a sua morte pela boca da feiticeira de Endor (1 Sm.28:5-6, 17-19). E morreu Saul (1 Sm.31:6).

Com a morte de Saul, começou Davi a reinar conforme a palavra de Jeová (1 Sm.13:14). Parecia que o seu furor tinha se acalmado. Fazia mais de 20 anos que Davi reinava sobre Israel e havia paz em Israel: “E houve em dias de Davi uma fome de três anos, de ano em ano; e Davi consultou a Jeová, e Jeová lhe disse: É por causa de Saul e de sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas” (2 Sm.21:1). (Os gibeonitas, apavorados com as vitórias de Israel, vestiram-se de mendigos famintos, e com enganos e mentiras conseguiram fazer paz e conviver com Israel) (Js.9:3-15). Ora, Jeová havia proibido Israel de se misturar com os povos de Canaã (Dt.7:1-4). Saul e sua casa não eram sanguinários, mas estavam obedecendo a palavra de Jeová. Mas Jeová que realmente é sanguinário, e estava curtindo um ódio de vinte e cinco anos contra Saul por ter este perdoado Agague rei dos amalequitas (1 Sm.15:1-8), urdiu um plano para destruir Saul e sua casa. E Davi foi usado por Jeová para fazer o mal. Ele foi aos amalequitas a perguntar sobre o caso. Eles disseram: Dê-nos sete filhos de Saul para que os enforquemos em sacrifício a Jeová. Enforcaram os sete filhos de Saul (2 Sm.21:13-14).

MUDANÇAS DE JEOVÁ EM RELAÇÃO A SAUL, O ESCOLHIDO DE JEOVÁ

1)  Os filisteus estavam diante de Israel para a guerra com 30 mil carros e 6 mil cavaleiros. Samuel deveria fazer sacrifícios a Jeová, mas demorava, Saul esperou mais sete dias e nada. Os soldados começaram a abandonar o exército. Saul estava desesperado. Saul então ofereceu o holocausto. Então chegou Samuel e o repreendeu, dizendo: Hoje Jeová teria confirmado o teu reino, mas já buscou outro melhor que tu (1 Sm.13:8-14).

2)  Mas Jeová tinha ungido a Saul e voltou atrás; deu ordem para exterminar os amalequitas, matando velhos, moços e crianças de mama. Saul poupou a Agague, o rei. Jeová disse: Estou arrependido de ter posto Saul como rei (1 Sm.15:1-3, 11). Jeová mudou de novo. Ele muda como o vento.

3)  Jeová, por vingança, condenou à morte Saul e seus três filhos, pela boca de uma pitonisa (1 Sm.28:18-20; 31:2-6). Parecia encerrado o caso de Saul, pois Davi começou a reinar com sucesso. Passaram-se mais vinte anos do reinado de Davi.

4)  Aconteceu em Israel uma grande fome de três anos, de ano em ano. Davi foi-se a perguntar a Jeová a causa dessa fome, e Jeová disse: É por causa de Saul e sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas. Chamou o rei os gibeonitas e lhes falou. (Os gibeonitas não eram hebreus, mas cananeus disfarçados de mendigos). Jeová proibiu os filhos de Israel de se misturar com os povos de Canaã, sob pena de morte, pois eram corruptos e sodomitas, e adoradores de Baal (Dt.7:1-5; Ex.34:10-16). O anjo de Jeová inventou um argumento para quebrar a sua promessa, e não expelir os cananeus de Israel (Jz.2:1-3). Em Jz.3:1-8 temos a lista dos povos que Jeová deixou ficar em Israel. Jeová tem outro nome: EL SHADAY – TODO PODEROSO. O Todo poderoso não expeliu os cananeus porque queria corromper Israel. Aí não é o Todo poderoso.

 

Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA