(493) – COISAS ETERNAS DE JEOVÁ – III

 COISAS  ETERNAS  DE  JEOVÁ  3

  1. O profeta Isaías declarou: “Mas Israel é salvo por Jeová, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados nem confundidos em todas as eternidades” (Is.45:17). Falando da libertação do Egito pela mão de Moisés, nos Salmos lemos: “Cantai a Jeová um cântico novo, porque ele fez maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória. Jeová fez notória a sua salvação, e manifestou a sua justiça perante os olhos das nações” (Sl.98:1-2).“Mas esqueceram-se de Jeová, seu salvador, que fizera grandes coisas no Egito, maravilhas na terra de Cão, coisas tremendas no mar Vermelho” (Sl.106:21-22). “Pelo que Jeová os ouviu, e se indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e furor também subiu contra Israel, porquanto não creram em deus, nem confiaram na sua salvação” (Sl.78:21-22). Então Jeová anulou a salvação, e os matou. Na epístola de Judas lemos: “Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo Jeová salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram” (Jd.5). Vamos mostrar os detalhes dessa matança de salvos. Por diversas vezes, Jeová quis destruir Israel. A primeira foi quando fizeram o bezerro de ouro enquanto Moisés estava no alto do monte Sinai, recebendo das mãos de Jeová as tábuas da lei. Então falou Jeová a Moisés: “Agora pois deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma, e de te eu farei uma grande nação” (Ex.32:10). Um pai que ama o filho faria o que Jeová intentou fazer com Israel, a quem chamou de filhos? (Ex.4:22; Dt.14:1). A segunda vez foi quando os espias infamaram a terra de Canaã, e com isto enfraqueceu o ânimo do povo: “E disse o Jeová a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles? Com pestilência os ferirei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este” (Nm.14:11-12). A terceira vez foi na rebelião de Coré, Datã e Abirão, os quais se rebelaram contra Moisés. Jeová então abriu a terra e estes três com suas famílias desceram vivas ao sepulcro (Nm.16:1-3; 31-33). E também desceu fogo do céu e consumiu mais duzentos e cinqüenta varões que ofereciam incenso (Nm.16:35). No dia seguinte o povo murmurou por causa dessa matança (Nm.16:41). Falou então Jeová a Moisés e Arão, dizendo: “Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei como num momento. Então se prostraram sobre seus rostos” (Nm.16:45). Finalmente, o que Jeová queria era matar; e assim fez. Fê-los andar quarenta anos sem rumo pelo deserto até que todos morressem de fome, de sede, de peste maligna, e até picados por serpentes ardentes (Nm.21:4-9).

O fato é que Isaías se enganou quando disse que Jeová salva com uma salvação eterna. Se até Moisés, seu maior profeta, foi condenado com aquela geração, que se cuidem, se puderem, os adoradores de Jeová. A salvação de Jeová é um engano.

  1. O sacerdócio aarônico era eterno. Disse: Jeová a Moisés: “E vestirás Arão dos vestidos santos, e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio. Também farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas, e os ungirás como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerdócio, e a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo nas suas gerações” (Ex.40:13-15). “E os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos” (Ex.29:9). Se o sacerdócio era perpétuo, isto é, eterno, por que foi mudado? Na carta aos Hebreusestá escrito: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei” (Hb.7:12). Por que foi mudado o sacerdócio? Porque era imperfeito. Na carta aos Hebreuslemos: “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia que se levantasse outro sacerdote?” (Hb.7:11). O sacerdócio aarônico era também imperfeito porque os sacerdotes eram pecadores, por isso eram imperfeitos (Hb.5:1-3).

A respeito de Jesus Cristo, está escrito: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que como nós em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb.4:15). “Porque nos convinha o tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus” (Hb.7:26). Se os sacerdotes da lei de Jeová eram imperfeitos, e o sacerdócio era imperfeito, por que Jeová os estabeleceu perpetuamente? Parece que Jeová nada sabia sobre o sacerdócio de Cristo. O judaísmo até hoje não reconhece o sacerdócio de Cristo, que é perfeito, e permanece fiel ao sacerdócio aarônico, que é imperfeito e oferecem touros e bodes em sacrifício pelo pecado, mas esses sacrifícios não tiram o pecado; e estes sacrifícios foram ordenados por Jeová, o deus imperfeito. O Deus perfeito, isto é, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo reprovou estes sacrifícios ordenados por Jeová. Diz o texto: “Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, ó Deus, para fazer a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” (Hb.10:8-9). Em outras palavras: Tira Jeová e estabelece Jesus; tira o imperfeito para estabelecer o perfeito; tira o temporal para estabelecer o eterno.

 

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

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