(624) – DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO 2

1)   “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor”… (Rm.8:15). Todos os filhos de Jeová estão em escravidão e são filhos de Agar: “O que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar” (Gl.4:24). No Novo Testamento os que são gerados por promessa são livres. Paulo diz: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl.5:1). “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito de Deus, aí há liberdade” (2 Co.3:17).

2)   O espírito de Jeová era derramado para destruir as almas dos homens: “Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, o fogo desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinquenta” (2 Rs.1:9-12). A cena se repete matando mais cinquenta. João e Tiago eram discípulos de Jeová e falaram: “E os discípulos Tiago e João, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? Voltando-se, porém, Jesus repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc.9:54-56). Com isso Jesus estava dizendo que Jeová tem o espírito diferente do Pai e está neste mundo para destruir as almas dos homens.

3)   O espírito de Jeová é o espírito da carne: “Quem não entende por todas estas coisas que a mão de Jeová fez isto, que está na sua mão, a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana?” (Jó.12:9-10). Se toda carne humana está nas mãos de Jeová, ele é o deus dos ímpios: “Jeová fez todas as coisas para os seus próprios fins, e até o ímpio para o dia do mal” (Pv.16:4). A obra de Cristo é libertar o homem da carne. Então Paulo diz: “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita” (Rm.8:11).

4)   O espírito de Jeová acusa: “Então, me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da casa de Jeová, que olha para o Oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaias, príncipes do povo. E disse-me: Filho do homem, estes são os homens que pensam na perversidade, e dão ímpio conselho nesta cidade, os quais dizem: Não está próximo o tempo de edificar casas; esta cidade é a panela, e nós a carne. Portanto, profetiza contra eles; profetiza, ó filho do homem. Caiu, pois, sobre mim, o Espírito do Senhor e disse-me: Fala: Assim diz Jeová: Assim tendes dito, ó casa de Israel; porque, quanto às coisas que vos sobem ao espírito, eu as conheço. Multiplicastes os vossos mortos nesta cidade, e enchestes as suas ruas de mortos” (Ez.11:1-6). “Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito de Jeová e cheio de juízo e de animo, para anunciar a Jacó a sua transgressão, e a Israel o seu pecado” (Mq.3:8). No Novo Testamento, o Espírito do Pai intercede e não acusa: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26).

5)   O espírito de Jeová habita no meio de pecadores: “Segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito habitava no meio de vós; não temais” (Ag.2:5). “Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os quais dizem: Não se avizinhará, nem nos encontrará o mal” (Am.9:10). Jeová declara que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque (Ec.7:20). Se todos os homens pecam, o espírito de Jeová habita no meio de pecadores. O Espírito do Pai habita nos santos: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co.3:16-17).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

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