(022) – O DEUS DOS VIVOS

O que quer dizer Deus dos vivos? É o Deus dos que não morrem. Jesus afirma que os que crêem nele passaram da morte para a vida (Jo.5:24). Os que crêem em Jesus não morrem (Jo.8:51). Jesus é a ressurreição e a vida (Jo.11:25-26). Foi por isso que Jesus falou: “Deus não é Deus dos mortos mas dos vivos” (Lc.20:38). Para que o Pai seja Deus de alguém, essa pessoa tem de passar da morte para a vida (Jo.5:24). Passar da morte para a vida é nascer de novo (Jo.3:3-6). A morte reinou desde Adão até Jesus Cristo. “Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só – JESUS CRISTO” (Rm.5:17). Se a morte reinou  até o tempo em que Jesus veio ao mundo, e Deus Pai é o Deus dos vivos e não dos mortos, qualquer criança pode perceber que o verdadeiro Deus, não era Deus de ninguém antes de Jesus, pois reinava a morte, isto é, todos estavam mortos espiritualmente. Uma pessoa quis seguir a Jesus, e pediu permissão para enterrar o pai que havia falecido e Jesus respondeu: “Segue-me, e deixa aos mortos sepultar os seus mortos”.

O Velho Testamento é a história dos mortos e dos que morrem. No diluvio, Jeová destruiu a humanidade pela morte (Gn. 6:7). Se Jeová matou, é o Deus dos mortos, pois é Deus dos que morrem. Também nas cidades da campina, Jeová se valeu da morte como única forma de eliminar o mal. Sodoma e Gomorra foram queimadas com fogo e enxofre (Gn.19:24-25). O remédio contra o pecado, para Jeová, era a morte. “A alma que pecar, esta morrerá” (Ez.18:4).

Ninguém escapava. Jeová  salvou Israel da opressão egípcia e depois matou no deserto os que não creram (Jd. 5). Jeová é o Deus da morte. Adão pecou e Jeová condenou toda humanidade a morte porque é o Deus da morte (Gn. 3:19).

Leiamos o episódio acontecido no mar vermelho: “Então disse Jeová a Moisés: Porque clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. E eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que entrem nele, atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu exército, nos seus cavalos e nos seus cavaleiros” (Ex.14:15-17). “Assim Jeová salvou naquele dia Israel da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar” (Ex.14:30). Moisés então cantou um cântico: “Jeová é varão de guerra; Jeová é o seu nome. Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército” (Ex.15: 3-4).

Jeová é glorificado na morte e Jesus na ressurreição.

Vamos provar agora que Jeová não é só o Deus da morte, mas também é o Deus dos mortos. Judá , filho de Jacó, teve três filhos de sua mulher Suá. “Então tomou uma esposa para o seu primogênito de nome Er., cujo nome era Tamar. Mas Er era mau aos olhos de Jeová; pelo que Jeová o matou. Então Judá falou a Onã, irmão mais novo de Er: Entra à mulher de teu irmão e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão morto. Onã casou com a mulher de Er, mas derramava a semente na terra, e o que fazia era mau aos olhos de Jeová, pelo que também o matou” (Gn.38:6-10). Temos neste episódio duas grandes verdades. A primeira é que o autor dessa história do levirato, isto é, quando alguém morria sem ter filhos, o irmão casava com a viúva, e o primeiro filho era filho de defunto, não veio de Moisés, mas de Jeová, pois Moisés nasceu cento e cinqüenta anos depois. A segunda grande verdade é que defunto tinha filhos. Se defunto tinha filhos, Jeová era o Deus do defunto, isto é, Deus dos mortos.

No Novo Testamento, uns saduceus que não acreditavam na ressurreição perguntaram a Jesus sobre a lei do levirato, expondo o seguinte: “Um morreu sem ter deixado filhos; o irmão casou com a viuva e morreu também sem deixar filhos; então o terceiro casou, e como eram sete irmãos, todos casaram com a mesma mulher.  Na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois os sete por mulher a tiveram?” (Lc.20:27-33). Jesus lhes respondeu dizendo: “Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, nem hão e casar, nem ser dados em casamento, porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” (Lc.20:34-36).

Os filhos da ressurreição não precisam ter filhos depois da morte, pois não morrem mais. Quem morre não tem a vida, então precisa ter filhos para que seu nome não se apague debaixo do Sol. É preciso notar que o objetivo de Jeová não era o filho que deveria nascer, mas o nome do defunto que Jeová queria conservar (Dt. 25:6).

Fica assim provado que Jeová era o Deus dos mortos, pois a maneira usada para conservar vivo o nome do morto era dar-lhe filhos. Jesus resolveu o assunto ressuscitando o morto, e assim não há necessidade de gerar filhos, e é por isso que Jesus é Deus dos vivos e não dos mortos. E para deixar bem claro que Jesus nada tem a ver com a morte estabelecida por Jeová, Paulo afirma que Cristo aboliu a morte (2 Tm.1:8-10).

O Velho Testamento declara que os mortos são de Jeová: “Porque com fogo e com a sua espada entrará Jeová em juízo com toda a carne; E OS MORTOS DE JEOVÁ SERÃO MULTIPLICADOS” (Is.66:16). “E serão os mortos de Jeová, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados, mas serão como estrume sobre a face da Terra” (Jr.25:33). Estes textos lembram as montanhas de cadáveres dos campos de concentração nazista na Alemanha. Da mesma maneira que os autores das chacinas foram julgados e condenados, Jeová como Deus, será julgado e condenado pela morte de bilhões de pessoas cegas, ignorantes e cativas dos demônios e do mal.

TODA A GLÓRIA, SEJA TRIBUTADA A JESUS CRISTO, O DEUS DA VIDA!

Autoria: Pastor Olavo S. Pereira

2 ideias sobre “(022) – O DEUS DOS VIVOS

    • (Hebreus 10:30,31) Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
      Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.

      Este é um texto do novo testamento que fala de Jeová, principalmente no livro de Hebreus você achará várias referências, devemos lembrar que o Deus deste mundo é jeová e que ele é bem vivo para os que vivem debaixo do pecado. Prova:

      (João 3:36) Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.

      (Efésios 2:1-6) E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
      Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;
      Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
      Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
      Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
      E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

      (1 João 5:18-20) Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.
      Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
      E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

      O Deus da Vida é diferente do “Deus Vivo” apresentado em Hebreus, principalmente porque é uma carta escrita a Hebreus que tenta mostrar a superioridade de Cristo em relação a todos os principais pontos do Judaísmo. Você ainda verá em Hebreus afirmações como por exemplo:
      (Hebreus 12:29) Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.

      Está é a linguagem que o povo hebreu conhece e se familiariza.

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