(768) – COMUNHÃO

1.   Não há comunhão entre luz e trevas: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (2 Co.6:14-16). “Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos” (1 Jo.2:11). Um adolescente cristão gostava dos vizinhos que eram amigos, e o pai dizia: — Filho não ande com eles porque não são cristãos. — Mas o filho não obedecia. E os amigos o convidaram para passear de carro, e a polícia chegou, e prendeu a todos, pois o carro era roubado. O pai teve um trabalho enorme para libertá-lo. É verdade que não há comunhão entre luz e trevas. Um amigo sai com outro que pertence às trevas, e uma coisa ruim acontece. Biblicamente andar em trevas é não amar o próximo. Não amar é aborrecer.

2.   Não há comunhão entre a morte e a vida. Na parábola do rico e do Lázaro, havia um homem muito rico e um muito pobre, chamado Lázaro. Da mesa do rico não saía nada de bom para o pobre. O rico morreu e foi para o inferno e ele, lá do inferno, chamou a Abraão, dizendo: “Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo, e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado” (Lc.16:24-25). Se alguém fosse falar, avisar os meus parentes, eles não cairiam aqui, disse o rico. Abraão disse: “Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá” (Lc.16:26). Não há comunhão entre vivos e mortos. Não há comunhão entre carne e espírito: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” (Gl.5:17-18). “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem estas coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl.5:19-21). “Os que são de Cristo, crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl.5:24-25).

3.   Não há comunhão entre mundo e a Igreja, porque o mundo jaz no maligno: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo jaz no maligno” (1 Jo.5:19). “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo.2:15-17). “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg.4:4).

Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira

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