(513) – ABERRAÇÕES – VI

ABERRAÇÕES  6

ABERRAÇÃO N1 – Adão era pó: “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá, e comerás a erva do campo. No suor de teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó, e em pó te tornarás” (Gn.3:17-19). Abraão foi escolhido e chamado por Jeová deus, e também era pó (Gn.18:27). A descendência de Abraão era pó, pois Jeová lhe disse: “ Eu farei a tua semente como o pó da terra” (Gn.13:16). Esta promessa foi repetida a Jacó, pai de Israel: “E a tua semente será como o pó da terra, e estender-te-ás ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra” (Gn.28:14). Para Jeová, não só Israel e a descendência de Jacó eram pó, mas toda a humanidade, todos os povos e raças eram pó. Salomão declara: “É por causa dos filhos dos homens, para que deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão” (Ec.3:18-20). O reino de Israel, que é a descendência de Abraão, Isaque e Jacó, são todos pó que o vento leva. E Jeová se declara o rei de Israel. Sendo assim, Jeová reina sobre o pó.

Mas o que é pó?

  1. PÓ É MORTE. No salmo 22:15, lemos:  “Tu me puseste no pó da morte” – maiúsculo nosso.
  2. PÓ É COMIDA DE serpente (Gn.3:14). Reinar sobre o pó é reinar sobre os mortos, e reinar sobre o pó é reinar sobre a comida da serpente. E quem é a serpente? A serpente é Satanás: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos com ele” (Ap.12:9). QUE ABERRAÇÃO! Os cristãos adoram Jeová como o verdadeiro Deus, mas ele trabalha para o diabo, reinando sobre os mortos, e preparando os banquetes de Satã, que se alimenta de cadáveres. Jesus Cristo desceu a este mundo para acabar com o império da morte do diabo. Leiamos: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb.2:14-15). E Paulo arremata, dizendo: “Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só – Jesus Cristo” (Rm.5:17 – maiúsculo nosso). Jesus reina sobre os vivos e não sobre os mortos como Jeová, pois quem crê em Jesus Cristo passa da morte para a vida (Jo.5:24). Afirmar que Jeová é Jesus Cristo é uma aberração monstruosa.

ABERRAÇÃO N2 – Jeová ordenou os sacrifícios da lei, dizendo: “Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei” (Ex.20:24). Passados mil anos, Jeová nega esse mandamento pela boca de Jeremias, o profeta:“Assim diz Jeová dos Exércitos, o deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne. Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos e sacrifícios” (Jr.7:21-22). Se Jeová falou alguma coisa na lei, e depois nega o que falou, mentiu, e se mentiu não é deus, mas diabo, que é o pai da mentira (Jo.8:44).

Nós ficamos com Jesus que é a verdade (Jo.1:17). E com o Deus Pai, que Jesus revelou, e não com Moisés, o mediador humano (Gl.3:19).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

Deixe um comentário