(531) – DOIS MINISTÉRIOS – IV

DOIS   MISTÉRIOS   4

Como vimos nos folhetos anteriores, o ministério de Jeová e o ministério de Cristo são completamente diferentes. Comparemos os dois:

  1. No ministério de Jeová era permitida a cobiça carnal. E por que era permitida? Em primeiro lugar, porque Jeová se declara o deus da carne (Jr.32:27). E em segundo lugar porque no Velho Testamento, isto é, da lei de Jeová, não havia e não há amor; e onde não há amor não há respeito à dignidade humana. E em terceiro lugar, por causa da aberração. Ora, Jeová proíbe a cobiça carnal no décimo mandamento (Ex.20:17). Jeová proibiu, mas como ama a cobiça, deu o seguinte mandamento: “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e Jeová teu deus os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a queiras tomar por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas, e despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará ao seu pai e à sua mãe um mês inteiro, e depois entrarás a ela, e tu serás o seu marido e ela a tua mulher. E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade” (Dt.21:10-14). A jovem foi arrancada do convívio e proteção familiar só porque Jeová respeita a cobiça carnal? E se a jovem tem 18 anos, e o patrão tem 60? E ela é obrigada a se entregar mesmo sentindo repugnância? O pior é que, se ele não se agradar dos carinhos dela, manda embora sem o menor constrangimento. Nota dez para o deus Jeová, se é que merece o nome de deus.

Jesus tem outro ministério, baseado no respeito e dignidade alheia, e na dignidade própria. Jesus deu outro mandamento, dizendo: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: Que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que um dos teus membros se perca, do que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mt.5:27-30). Concluímos que Jesus Cristo não é o deus da carne, como Jeová. A cobiça carnal faz parte do contexto das Igrejas do nosso tempo. É um tal de grandes líderes evangélicos trocarem de mulher… E sabem por quê? Porque fazem parte do ministério de Jeová, e não do ministério de Cristo.

2. No ministério de Jeová, no Velho Testamento, o mandamento dizia: “Não matarás. Mas qualquer que matar será réu de juízo” (Ex.20:13; Mt.5:22).

No ministério de Jesus Cristo não precisa matar, basta se encolerizar contra alguém, e será réu de juízo. E se o chamar de louco, será réu do fogo do inferno (Mt.5:22).

          3.      Jeová mandava amar o próximo e aborrecer o inimigo (Mt.5:43). É preciso explicar que aborrecer, no hebraico, é odiar. E Jeová é o deus que odeia. Jeová odiou Esaú antes do seu nascimento. Ele mesmo disse: “Eu vos amei, diz Jeová, mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? Disse Jeová: Todavia amei a Jacó, e aborreci a Esaú, e fiz dos seus montes uma assolação, e dei a sua herança aos dragões do deserto” (Ml.1:2-3). E o que é pior: Jeová odiou o seu próprio povo de Israel. Leiamos o texto: “Pois provocaram-no à ira com os seus altos, e despertaram-lhe o zelo com as suas imagens de escultura. Jeová ouviu isto e se indignou, e sobremodo aborreceu a Israel, pelo que desamparou o tabernáculo de Siló, a tenda que estabelecera como a sua morada entre os homens. E deu a sua força ao cativeiro, e sua glória na mão do inimigo, e entregou o seu povo à espada, encolerizou-se contra sua herança. Os seus mancebos consumiu-os o fogo, e as suas donzelas não tiveram festa nupcial. Os seus sacerdotes caíram à espada” (Sl.78:58-64).

O ministério de Jesus não é o do ódio, como Jeová, mas o do amor. Jesus vai contra o ódio de Jeová, e diz aos discípulos: “Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:44-45).

 

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

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